Por Fernando Calmon
BARREIRA mágica de
quatro milhões em vendas anuais de veículos não se atingiu em 2013 e nem se
prevê este ano. Em relação a 2012 houve queda de 0,9% (veículos leves e pesados
somados). As 3,76 milhões de unidades (nacionais e importadas) interromperam a
trajetória de nove anos de licenciamentos recordes. Anfavea espera que o
mercado cresça só 1,1% em 2014.
PELO menos em
2013 foram dois recordes. Produção cresceu 9,9%, para 3,74 milhões de unidades,
graças à substituição de produtos importados e ao grande salto de 26,5% nas
exportações (563.000 unidades). Mercado externo ainda está longe das 900.000
unidades de 2005. Mas em valores (US$ 16,5 bilhões), novo recorde, graças às
autopeças e máquinas agrícolas.
AGORA que a Fiat
adquiriu controle de 100% da Chrysler abre-se caminho para a completa fusão. A
empresa americana, hoje, é lucrativa graças à rápida recuperação do seu mercado
interno. O grupo italiano ainda é deficitário, mas passa a ter acesso total ao
caixa da Chrysler. Grande alívio para a Fiat, que poderá depender menos de
resultados no Brasil.
CARLOS GHOSN, principal
executivo da aliança Renault-Nissan, veio ao Brasil para anunciar produção de
motores Nissan na nova fábrica do March/Versa, em Resende (RJ), a inaugurar em
abril próximo. Essa coluna antecipara a informação há mais de um ano. Produção,
por enquanto, será apenas do motor de 1,6 litro; o de 1 litro continuará vindo
da Renault.
FINALMENTE garantia
total de três anos começa a ser regra no Brasil. VW anunciou ampliação (antes
limitada a motor/câmbio) aos veículos produzidos aqui. Ficaram de fora apenas Saveiro
(veículo comercial) e modelos que saíram de linha (Gol G4 e Kombi) ou estão
saindo em 2014 (Golf antigo e Polo). Outras marcas terão que acompanhar.
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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon
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