sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Espaço para o Esporte a motor no 60º Aniversário de Xaxim

por Dani Zairo

Desta vez os organizadores das festividades de aniversário da cidade de Xaxim estão de parabéns, enfim conseguiram trazer o esporte a motor para o meio da festa e um bom rock pra finalizar. O domingo dia 16 de fevereiro será um dia inteiro dedicado a quem curte adrenalina a mil.

Logo cedo, às 07 da manhã começa o 12º Encontro Regional de Trilheiros (Trilha Clube Papaléguas) com saída no Pavilhão São Cristóvão, e depois o neutro poderá ser apreciado por todos, será na Linha Ipiranga (Interior de Cordilheira Alta) e haverá inclusive ônibus para levar a galera até o local.



Às 16 horas no centro da cidade, na Praça Frei Bruno tem  Show de Freestyle com a equipe Pro Tork.


Formada pelos experientes pilotos Pablo Ristov, Elton Becker e Alisson Fogaça, além do locutor Polaco. 


O espetáculo com duração aproximada de uma hora conta com mais de 40 manobras radicais que deixam o público de queixo caído.  Os caras literalmente voam com suas motocas.

E para terminar bem o dia nada melhor que um show de rock’n roll, com Sid Folks Trio


O trio formado pelos amigos Sid Geremia, Wagner Kinappe e Chico Carvalho detona cerca de três horas, de country music, tocando Bob Dylan e Neil Young, além dos clássicos como Creedence Clearwater Revival e Lynyrd Skynyrd.



Então anotem aí, dia 16 de fevereiro em Xaxim, um domingão pra nenhum sessentão botar defeito.

Classic Motor: uma viagem no tempo

Por Dani Zairo

Este não é só mais um encontro de carros clássicos e antigos, o Classic Motor é uma volta à era dos carros cheios de personalidade, é um verdadeiro encontro de apaixonados por máquinas. Reúne esportivos, motos e, claro, os adorados clássicos, carros que marcaram épocas, e que são conservados como se tivessem parado no tempo.



Carros que contam a história do automobilismo e que mesmo alguns sendo muito antigos, são e continuarão sendo sonho de consumo de muito malucos, como eu, que queria um Mustang preto, como este exposto na 3ª edição do Classic Motor.



Quem visitou a última exposição em 2012 com certeza também guarda boas lembranças e deve retornar neste ano. Sei que conselho se fosse bom ninguém dava, mas essa dica vale ouro, reserve um bom tempo do seu dia para visitar a exposição, não faça nada com pressa, se puder vá mais de um dia, por que lá dentro o tempo voa, e não vale só passar os olhos por cima de cada máquina, é preciso apreciar, pois cada detalhe é importante. Então chegue cedo e tenha certeza que nem um minuto do seu tempo será tempo perdido.



Guarde bem esta data, de 05 a 08 de junho de 2014 nos pavilhões da Efapi, em Chapecó.


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Via RedeComSC

Evento irá reunir nos pavilhões da Efapi, mais de 500 expositores de carros antigos

Com o intuito de reunir os apaixonados por carros clássicos e antigos, o Opala Clube Chapecó irá promover de 05 a 08 de junho o Classic Motor. O evento será realizado nos pavilhões da Efapi, em Chapecó.

Esta já é a 4ª edição do Classic Motor, que começou a ser promovido em 2009 pela iniciativa de amigos que viram no evento a possibilidade de confraternizar e trocar ideias com outras pessoas que também gostam de carros. “Nosso objetivo é reunir essas pessoas, exibir os carros e possibilitar aos que não possuem carros antigos de conhecer”, ressalta o presidente do Opala Clube Chapecó, Marino Franz.

Expectativas

Para esta edição do evento, cerca de 500 expositores irão exibir carros antigos. A expectativa é que mais de 20 mil pessoas visitem os pavilhões da Efapi para conferir o Classic Motor. Além da exposição, também haverá comércio de peças para carros antigos, serviço de bar e outras trações.


De acordo com o diretor de Marketing do Opala Clube Chapecó, Décio Bohner, a maior parte dos expositores é da região Sul, mas há também participantes de outros estados do Brasil. “Na última edição até gente da Argentina veio expor”, conta.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Felipe Tozzo - Retrospectiva 2013

França, Bélgica, Brasil e Argentina

Por Dani Zairo


Para a mais recente publicação do Caderno Automotivo Route, preparamos uma entrevista exclusiva com o piloto chapecoense Felipe Tozzo, fazendo uma breve retrospectiva do ano de 2013, que começou com competições na Europa, no campeonato FIA GT Series, o Mundial de Gran Turismo, depois no Brasil pelo Brasileiro de Turismo e uma excelente prova na Argentina pelo Campeonato Sudamericano de Gran Turismo. Veja ae: 


Dani Zairo: Então, depois de um ano de grandes conquistas aqui no Brasil em 2012, em 2013 você foi acelerar no velho continente?
Felipe Tozzo: Sim, em 2012 fui vice-campeão da categoria GT Premium com a Ferrari F-430,  ao lado do parceiro Raijan Mascarello, e  2013 comecei bem longe de casa, comecei o ano na Europa, foram duas etapas do Campeonato Mundial de Gran Turismo (FIA GT Series), uma em Nogaro na França e outra em Zolder na Bélgica, também ao lado do piloto matogrossense Raijan Mascarello, e fazendo parte de uma equipe portuguesa a RODRIVE Competições. O carro nesta etapa era um Ford GT 40.



DZ: Foram poucas provas por lá, o que o fez voltar?
FT: Houve problemas logísticos e acabei recebendo um convite para disputar o Campeonato Brasileiro de Turismo e era uma boa proposta e aqui estou perto de casa e da família, então voltei a correr no Brasil. Esta categoria é a última antes da Stock Car  principal, é como uma categoria de base que já prepara os pilotos para participar da Stock.



DZ: Qual o seu carro nesta categoria?
FT: O carro usado nesta etapa é um carro também muito parecido com os carros da categoria principal da Stock Car, com pequenos detalhes que diferenciam, ele não é um carro de rua, é um protótipo, um carro preparado apenas para a competição, um chassi tubular com uma bolha encima, mas tem motor V8 e câmbio sequencial. Ele é apenas uns 50 cv a menos que os carros da Stock principal, freio um pouco diferente  e pneus nacionais, os da Stock são importados.


DZ: É um carro bom?
FT: Este ano, não tive um carro muito competitivo, o que acabou decepcionando um pouco no decorrer da competição. Acabei nem largando em três provas. Em duas me bateram na largada e em outra acabei quebrando os prisioneiros da roda e a roda soltou antes da largada. Foi bem difícil, tive muitos problemas.




DZ: Mesmo sendo um ano difícil, qual a melhor lembrança das pistas em 2013?
FT: Por incrível que pareça, o melhor momento foi fora da competição que estou participando no Brasil, foi uma prova na Argentina pelo Campeonato Sudamericano uma prova única onde fui convidado a substituir um piloto que estaria ausente. A prova foi um convite da Audi do Brasil e aceitei na hora, mesmo sendo na mesma data da 7ª Etapa do Brasileiro. E não me arrependo, por que foi esta corrida que me deu um novo animo, com o Audi R8 consegui fazer a poli, a melhor volta da corrida e ainda ganhei a prova.



Como foi  ganhar uma corrida internacional?
Foi bom pra caramba ganhar uma corrida internacional com um carro que é o sonho qualquer um pilotar. O Audi R8 LMS é um carro sensacional,  muito bom, é o carro mais veloz da categoria, tem em torno de 550CV. É um carro de GT3, e sempre gostei de GT3. Ano passado andei de GT3, corri com uma Ferrari, mas era uma Ferrari mais antiga, esse não, ele disputa a categoria máxima mesmo.



DZ:Alguma pretensão com a Audi no futuro?
FT: Temos contato com o pessoal da Audi para possíveis negociações para 2014, agora precisamos ver como serão os campeonatos. Esse é o momento em que especula-se de tudo. Não se sabe como serão os campeonatos, quais vão ter TV ou não. Por que independente de o convite ser bom para mim, é preciso que seja bom para os patrocinadores, precisa ter visibilidade. Meus patrocinadores são nacionais, então precisam de mídia nacional.



DZ: E agora, início de 2014, teremos alguma novidade?
FT: Para 2014 tudo ainda está ainda indefinido, temos conversas com algumas categorias. Tive oferta da Stock Car também, porém ainda não foi uma proposta atrativa. Mas não vai faltar oportunidades, acredito que logo a gente possa fazer alguma participação nesta categoria, pelo menos este é um dos objetivos.  



Felipe Tozzo é apoiado pelas empresas:

Royal Pack, FLC, Absoluto, Farma Ervas, FullPower, Orleplast, Rec.Chapecó, Canada, AquaFast,

Maxul Alimentos, Maestria, D´italia, HLC Hidráulica, Schramm, Battistela, Videpel, Mundial Textil, Cordilat e Pinduca.


Fotos: Franco Carnero / Bruno Tarulli






segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Nosso querido Fusca

Por Dani Zairo

Ele já teve outros nomes, já esteve na guerra, é cheio de personalidade, e mesmo sendo sempre o mesmo, ele nunca para de mudar. Desenhado por Ferdinand Porsche, nosso conhecido e querido fusca é um carro cheio de histórias desde seu surgimento. 


Chamado de KDF ele foi o primeiro modelo fabricado pela companhia alemã Volkswagen, e em 1972 foi o carro mais vendido no mundo, ultrapassando o recorde do Ford modelo T.


Conheça um pouco da história

No início da década de 1930 a situação econômica da Alemanha era preocupante e as fábricas de automóveis estavam preocupadas em desenvolver  modelos mais baratos. Entre os fabricantes alemães a ideia era de lançar um "volkswagen", que, traduzindo do alemão, é "carro do povo" ou "carro popular", mas a arrancada decisiva foi do próprio governo alemão.

Hitler havia tomado o poder na Alemanha e estava comprometido com a modernização do país e a recuperação da economia, principalmente do emprego. Entusiasta por carros desde a juventude, Hitler era familiar com a ideia do carro do povo desde os tempos da prisão, onde leu sobre Henry Ford. Para ele a ideia de um “carro do povo” feito por trabalhadores alemães, era a exata realização de sua plataforma política. 
Ferdinand Porsche era um famoso engenheiro reconhecido pelo seu trabalho na fabricante Daimler, e foi confiado a ele o desenvolvimento de um modelo único que seria produzido por várias fábricas.

As exigências de Hitler a serem cumpridas por Porsche eram:

O carro deveria carregar dois adultos e três crianças (uma família alemã da época, acredite Hitler “não queria separar as crianças de seus pais”).                      
Deveria alcançar e manter a velocidade média de 100 km/h.                                             
O preço deveria ser menor do que mil marcos imperiais (o preço de uma boa motocicleta na época).
O motor que executasse estas tarefas deveria ser refrigerado a ar.
O consumo de combustível, mesmo com as exigências acima, não deveria passar de 13km/litro (devido à pouca disponibilidade de combustível).
E no caso de utilizá-lo em batalha, o carro deveria ser capaz de carregar três soldados e uma metralhadora.                        



Com alguns ajustes aos pedidos do ditador, o engenheiro Ferdinand Porsche, , desenvolveu o projeto na sua própria garagem, em Stuttgard, Alemanha. Como na época não houve muito interesse por parte das empresas alemãs em fabricar um mesmo modelo, então o próprio governo decidiu produzir o carro, em 1937. Criou então uma empresa chamada KDF (Kraft durch Freude, ou Força pela Alegria), que era também o nome de um sindicato oficial trabalhista. O carro foi batizado de KDF-Wagen. Mas acabou virando Volkswagen.


Em 1939, devido ao início da segunda guerra mundial, o Volkswagen acabou definitivamente virando veículo militar. O motor de 995cc e 19cv passou a ser de 1.131 cc. e 26 cv e mais de 70 mil unidades militares foram produzidas. 



Com o término da segunda guerra mundial, a fábrica que estava sendo construída em Hanover, estava quase que inteiramente destruída.
Seus projetistas, ninguém sabia por onde andavam, e de suas versões militares ninguém mais precisava, por pouco não foi o fim do Volkswagen.
Até que um major inglês redescobrir o Volkswagen. Ivan Hirst, se chamava o cara. Ele resolveu "adotar" o velho Volkswagen, entre os escombros da antiga fábrica, e a versão original do VW passou a ser reaproveitada.
Retomada sua fabricação, o Volkswagen passou a ser utilizado em serviços de primeira necessidade, escassos naquela época, como correio, atendimento médico, etc.

Porém em 1.946, apenas um ano depois, já existiam 10 mil volkswagens sedans em circulação. Em 1.948 existiam 25 mil, sendo 4.400 para exportação. Em 1.949 o Fusca já tinha seu próprio mercado nos EUA.
  
 

Basicamente o fusca até então era um projeto que havia dado certo, até meados de 1.956, quase nada havia mecanicamente mudado de seu projeto original.


Independente de seu projeto mecânico, a aparência do Fusca haveria mudado bastante.

Dados de Fusca Clube

Em 1.951, havia duas janelas repartidas na parte traseira, embora continuar sem os "quebra-ventos". Mas em 1.953, o fusca surgia com "quebra-ventos" nas janelas laterais, e a partir da segunda série deste ano a janela traseira se resumia a uma única, em formato oval. Neste mesmo ano o fusca começou a ser montado no Brasil.
Em 1.959 o Fusca começou a ser fabricado no Brasil.

Em 1.961 no segundo semestre, o sistema de sinaleiros (pisca-pisca) deixa de ser uma barra na coluna lateral central (também chamada de bananinha) para as lanternas traseiras, juntamente com as luzes de freio.
    
E assim as mudanças foram surgindo. O câmbio deixa de "seco" para ter as quatro marchas sincronizadas, o mesmo que existe até hoje. Em 1.967 o Fusca passa por uma importante mudança: ele ganha motor 1.300 cc ao invés do 1.200 cc que o equipava até então.

Os aros das rodas também receberam furos para melhor ventilação do sistema de freios. Já em 1968 foi provado que o sistema de 6 volts que o equipava não se mostrava eficiente, aí o Fusca ganhara um novo sistema elétrico 12 volts. E a caixa de direção passa a ser lubrificada com graxa.

Em 1.970 o Fusca sofreu uma grande transformação. Continuando com a versão 1.300 cc, surgiram a versão 1.500 cc (2º. semestre) essa com 52 cv (SAE) de potência.
Carinhosamente apelidado de "Fuscão". Para essa versão, o fusca também recebeu uma barra compensadora no eixo traseiro, para finalidade de maior estabilidade. Esteticamente o capô do motor ganhou aberturas para maior ventilação, novas lanternas, cintos de segurança. Como opcional o fusca tinha freios a disco na dianteira.

Mais mudanças vieram em 1.973. O novo sistema de carburação com carburadores recalibrados para menor consumo, e novo distribuidor vácuo-centrífugo deram mais ênfase ao carro que sem dúvida era um sucesso total.
Nunca vendeu tanto fusca no Brasil como no ano de 1.974.

O fusca teve uma produção de 239.393 unidades somente em 1974. Comparado a produção de 1969 que era de 126.319, foi um impressionante salto nas vendas. Tudo provava o absoluto sucesso do Fusca. E também nessa época que surgiu o Fusca com motorização 1.600-S que rendia 65 cv(SAE)com dupla carburação.

As mudanças mecânicas para esse ano eram o eixo dianteiro com bitola mais larga e a mudança estética foi o maior pára-brisa para as versões 1.3001.500.

Em 1.975, a linha VW foi ampliada com a chegada do novo motor 1.300, versão 1.300-L e o modelo 1.600 passou a ter a alavanca de câmbio mais curta e filtro de ar do carburador de papel. Outras alterações também vieram, como painel e outras (estéticas).

Em 1.978 o bocal do tanque de combustível passou a ser do lado externo do carro, e não dentro do porta-malas como mostrava-se até então.

Em 1.979 (2º. semestre) as lanternas traseiras ganharam nova forma, e pelo seu grande tamanho, esta versão do fusca, a partir desse ano foi apelidado de "Fuscão Fafá". Após quatro anos sem mudanças, em 1983 o "Super-Fuscão" desaparece. Adotaram o nome oficial de "FUSCA". Com algumas poucas inovações como caixa de câmbio "Life-Time"(dispensa troca periódica de lubrificante), ignição eletrônica nos modelos a álcool, bomba de combustível com proteção anti-corrosiva, válvulas termopneumáticas nas entradas dos filtros de ar (com a função de controlar a temperatura do ar aspirado para finalidade de melhorar a queima da mistura).

Mais>>> Fusca Clube