França, Bélgica, Brasil e Argentina
Para a mais recente publicação do Caderno Automotivo Route, preparamos uma entrevista exclusiva
com o piloto chapecoense Felipe Tozzo, fazendo uma breve retrospectiva do ano de 2013, que começou com competições na Europa, no campeonato
FIA GT Series, o Mundial de Gran Turismo, depois no Brasil pelo
Brasileiro de Turismo e uma excelente prova na Argentina pelo Campeonato
Sudamericano de Gran Turismo. Veja ae:
Dani Zairo: Então, depois de um ano de grandes conquistas aqui no
Brasil em 2012, em 2013 você foi acelerar no velho continente?
Felipe Tozzo: Sim, em 2012 fui vice-campeão da categoria GT Premium com a
Ferrari F-430, ao lado do parceiro
Raijan Mascarello, e 2013 comecei
bem longe de casa, comecei
o ano na Europa, foram duas etapas do
Campeonato Mundial de Gran Turismo (FIA GT Series), uma em Nogaro na França e
outra em Zolder na Bélgica, também ao lado do piloto matogrossense Raijan
Mascarello, e fazendo parte de uma
equipe portuguesa a RODRIVE Competições. O carro nesta etapa era um Ford GT 40.
DZ: Foram poucas provas por lá, o que o fez voltar?
FT: Houve problemas
logísticos e acabei recebendo um convite para
disputar o Campeonato Brasileiro de Turismo e era uma boa proposta e aqui estou
perto de casa e da família, então voltei a correr no Brasil. Esta categoria é a
última antes da Stock Car principal, é
como uma categoria de base que já prepara os pilotos para participar da Stock.
DZ: Qual o seu carro nesta categoria?
FT: O carro usado nesta etapa é
um carro também muito parecido com os carros da categoria principal da Stock
Car, com pequenos detalhes que diferenciam, ele não é um carro de rua, é um
protótipo, um carro preparado apenas para a competição, um chassi tubular com
uma bolha encima, mas tem motor V8 e câmbio sequencial. Ele é apenas uns 50 cv
a menos que os carros da Stock principal, freio um pouco diferente e pneus nacionais, os da Stock são importados.
DZ: É um carro bom?
FT: Este ano, não tive um carro
muito competitivo, o que acabou decepcionando um pouco no decorrer da competição.
Acabei nem largando em três provas. Em duas me bateram na largada e em outra
acabei quebrando os prisioneiros da roda e a roda soltou antes da largada. Foi
bem difícil, tive muitos problemas.
DZ: Mesmo sendo um ano difícil, qual a melhor
lembrança das pistas em 2013?
FT: Por incrível que pareça, o
melhor momento foi fora da competição que estou participando no Brasil, foi uma
prova na Argentina pelo Campeonato Sudamericano uma prova única onde fui
convidado a substituir um piloto que estaria ausente. A prova foi um convite da
Audi do Brasil e aceitei na hora, mesmo sendo na mesma data da 7ª Etapa do
Brasileiro. E não me arrependo, por que foi esta corrida que me deu um novo
animo, com o Audi R8 consegui fazer a poli, a melhor volta da corrida e ainda
ganhei a prova.
Como foi ganhar uma corrida internacional?
Foi bom pra caramba ganhar
uma corrida internacional com um carro que é o sonho qualquer um pilotar. O
Audi R8 LMS é um carro sensacional,
muito bom, é o carro mais veloz da categoria, tem em torno de 550CV. É
um carro de GT3, e sempre gostei de GT3. Ano passado andei de GT3, corri com uma
Ferrari, mas era uma Ferrari mais antiga, esse não, ele disputa a categoria
máxima mesmo.
DZ:Alguma pretensão com a Audi no futuro?
FT: Temos contato com o pessoal
da Audi para possíveis negociações para 2014, agora precisamos ver como serão
os campeonatos. Esse é o momento em que especula-se de tudo. Não se sabe como
serão os campeonatos, quais vão ter TV ou não. Por que independente de o
convite ser bom para mim, é preciso que seja bom para os patrocinadores,
precisa ter visibilidade. Meus patrocinadores são nacionais, então precisam de
mídia nacional.
DZ: E agora, início de 2014, teremos alguma novidade?
FT: Para 2014 tudo ainda está ainda indefinido, temos conversas com algumas categorias. Tive oferta
da Stock Car também, porém ainda não foi uma proposta atrativa. Mas não vai
faltar oportunidades, acredito que logo a gente possa fazer alguma participação
nesta categoria, pelo menos este é um dos objetivos.
Felipe Tozzo é apoiado pelas empresas:
Royal Pack, FLC, Absoluto, Farma Ervas, FullPower, Orleplast, Rec.Chapecó, Canada, AquaFast,
Maxul Alimentos, Maestria, D´italia, HLC Hidráulica, Schramm, Battistela, Videpel, Mundial Textil, Cordilat e Pinduca.
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